Publicado por: Flying to the moon | junho 15, 2011

Sempervirens, um gigante mudo

O À(s) de hoje…
O medo de entrar em uma porta e seu amigo entrar em outra, no mesmo momento, e quando passarem por ela, de ele não ser o mesmo, mas que estivesse passado pra outro universo paralelo


Quando acabamos de nascer, somos capazes de nos adaptar a qualquer situação, ganhamos um cara estranho que chamamos de pai, uma mulher que nos olha encantada que chamamos de mãe e um universo repleto de possibilidades; estamos prontos para qualquer mundo. Paradoxalmente, quando crescemos, temos dificuldades com as mudanças. Farpa anti natural?

O gigante mudo… a sequóia..

Publicado por: Flying to the moon | junho 9, 2011

Im not over my head


“Desenvolver força, coragem e paz interior demanda tempo. Não espere resultados rápidos e imediatos, sob o pretexto de que decidiu mudar. Cada ação que você executa permite que essa decisão se torne efetiva dentro de seu coração.”
(Dalai Lama)

Uma fuga para o problema com o qual tenho que conviver: certamente, escrever. Não que eu tenha qualquer dom premeditadamente divino para me expressar, no entanto, de alguma forma isto tem o poder de acalentar.
A síndrome do pânico é uma doença de difícil prognóstico, você tem diversos sintomas e é levado a diversos médicos: clínico geral, cardiologista, neurologista e todos eles dizem que você está sofrendo de uma doença que não está relacionada a fundo psíquico. Equivalente enxaquecoso, labirintite, depressão, problema cardiovascular, você perde anos, suas ações tornam-se duvidosas, a loucura te visita com freqüência e passar mal é praticamente uma função fisiológica primordial em todos os dias.
Quando Monteiro Lobato vai descrever o Jeca Tatu, em suma, no final ele completa: mas o Jeca, não é assim, ele ESTÁ assim. A síndrome do pânico não tem cura, mas há tratamentos adequados que minimizam seus efeitos; eu particularmente não gosto de Psiquiatras, nada pessoal, apenas pela administração de remédios no sistema nervoso central. Pois ora, o meu problema está relacionado a minha mudança de personalidade e se eu quero melhorar porque cargas da água tomarei fluoxitina para também alterá-la?! Intervir no meu sistema nervoso central, me deixar com mais sono e improdutiva? Um tratamento que eu gostei bastante foi o da psicanálise, que para quem não sabe difere da psicologia convencional. A psicanálise é uma especialização da psicologia, com duração de quatro anos, baseada nas teorias de S. Freud. A terapia concentra-se, grosseiramente, em reorganizar sua cabeça, para que possa receber as informações de forma adequada.
Eu acredito que hoje, depois desses quase cinco anos convivendo com a doença, aprendendo a administrar e como lidar, eu já esteja bem mais passível de viver uma vida normal, muito embora, ainda me sinta restrita a acompanhar o ritmo das outras pessoas, parece que eu tenho um tempo que deve ser aproveitado com mais cautela, sem me forçar demasiadamente, pois o stress acarreta crises severas. As pessoas que convivem comigo tendem em certo momento a se acostumar com as minhas crises e considerá-las corriqueiras e de caráter normal, o que é uma pena porque se há algo que eu não consigo é me acostumar com elas, uma vez que cada vez que ‘ataca’, os sintomas tendem a ser diferentes, e as vezes é difícil para que eu lide de imediato.
Apesar dos muitos contras, uma reflexão que eu fiz minha antes e depois da doença, é de que tornei-me uma pessoa que tornou-se mais compreensível, com menos julgamentos antecipados com relação ao próximo. Sinto também, que meu auto conhecimento progrediu muito, sei quem eu sou, conheço minhas limitações, e é exatamente por isso que consigo afirmar, que ainda não cheguei no limite da minha luta, que ainda consigo lutar por mim, por uma saúde mental e física. Há sim como ter o seu cotidiano de volta, se respeitando e se dando oportunidades. E não posso tirar nunca o mérito espiritual: quando me aproximei de Deus, me permiti ser uma pessoa de não apenas pregar valores mas também vivenciá-los e conseqüentemente obtive uma melhora extremamente considerável. Reconhecer os alicerces de um templo permite saber quais são os abalos que este agüenta para que não desabe.

Publicado por: Flying to the moon | dezembro 12, 2010

Nothing like you and I…

Nothing Like You And I (tradução) 
Passamos um tempo
Juntos andando
Passamos um tempo apenas conversando
Sobre quem nós éramos
Você segurou minha mão tão apertado
E me falou sobre o que
Nós poderíamos estar sonhando

Não há nada como você e eu

Nós passamos um tempo
Juntos bebendo
Passamos um tempo apenas pensando
Sobre dias de alegria
Enquanto nossos corações começaram
A bater mais rápido
Eu lembrei da sua risada
De muito tempo atrás

Não há nada como você e eu

Nós passamos um tempo
Juntos chorando
Passamos um tempo apenas tentando
Esquecer o outro
Eu segurei sua mão tão apertado
E te contei sobre o que
Eu estaria sonhando

Não há nada como você e eu
Então por que eu ainda tento?
Não há nada como você e eu

Publicado por: Flying to the moon | dezembro 11, 2010

Eu sempre achei que o amor, o grande amor, fosse mesmo incondicional. Que quando houvesse  um grande encontro, entre duas pessoas tudo poderia acontecer. Porque se aquele fosse o grande amor ele voltaria triufal, mas nem todo amor é incondicional.

Acreditar na eternidade do amor é precipitar o seu fim, porque vcê acha que esse amor aguenta tudo, então, de um jeito ou de outro vcê faz esse amor passar por tudo. Um grande amor não é possível, talvez por isso seja grande para que nele caiba o impossível.

Publicado por: Flying to the moon | junho 17, 2010

A IDADE DE SER FELIZ Mário Quintana

 Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

Publicado por: Flying to the moon | junho 1, 2010

Carta a um amigo comunista…

Olá..
Bom, como eu havia prometido, estou escrevendo porque acredito que fique mais fácil concluir as idéias. Fiquei pensando naquilo que a gente conversou do aterro e a forma como venho pensando sobre as coisas tem mudado muito com o tempo.
Eu já pensei bastante como vcê há alguns anos atrás, muito embora, eu não tenha o intuito de dizer que esse tipo de pensamento que eu tenha hoje é fruto da idade e que acaba sendo mais adequado. Longe disso, é mais por conversas que eu já tive, ou por chegar a algumas conclusões.
Pelo que vejo, vcê é comunista e a verdaade é que não precisa dizer o contrário, dá pra perceber isso do modo como vcê fala sobre todos os assuntos, sempre focalizando uma mesma vertente.
Eu fazia alguns grupos de estudos há alguns anos atrás, já fui comunista, já li diversos livros sobre o assunto o primeiro de prache para todos que querem estar inclusos no meio O MANIFESTO COMUNISTA.
Hoje eu penso em algo como um estilo de vida, porque o meu foco é sem dúvidas efetivar os pensamentos, trazer para algo concreto e de fácil acesso durante a minha vida, durante o tempo que eu permanecer aqui.
Partindo desse pré-suposto, do que EU focalizo, cheguei a algumas conclusões:
Em primeiro, eu não acredito que exista uma pessoa boa e despreendida, naturalmente. Mesmo que me digam, que o BOM e o MAL seja uma questão social, imposta e cultural, isso é o que a gente vivencia hoje, está impregnado no nosso cotidiano, dificilmente modificado (dai as pessoas dizem, AHH, DIFICIL MAS NÃO IMPOSSÍVEL! então, eu penso, SEJA PRÁTICO E ME DIGA COMO, como modificar esses conceitos).
Eu sempre começo uma discussão analisando a nossa sociedade e as corelações que ela faz com todo o mundo. Na minha opinião, ser comunista hoje em dia é inviável, pelo menos pra mim. Não há possibilidade de modificação da sociedade, porque ela tá toda emaranhada, enraizada, as multinacionais são quase incontáveis, toda a economia, a industria, a sociedade, tudo, está vinculado ao sistema vigente. Então, o que eu penso?  Eu penso que a maneira, é amenizar isso. Amenizar, mas dar mais condições de vida para as pessoas, mas não estou falando apenas de dar um trabalho, mas dar condições de ser um ser PENSANTE, e não apenas um papagaio, mostrar que é apenas questão de escolha. Essa semana, eu conheci um hippie, quando fui viajar, ele disse que tinha todo um projeto de engajamento e construção de biblioteca pra cidade dele, no entanto, apesar de ser todo envolvido socialmente, embargaram o projeto dele, simplesmente porque ele tinha um estilo de vida totalmente alternativo e porque o povo quando lê, ele pensa e se ele pensa, cobra. Clichê, fato, mas já algum tempo não convivia com alguém que vivenciava isso. Na real, não sei se vcê sentiu, mas ele estava era fazendo uma crítica aos políticos.
Eu conheço pouquíssimas pessoas que tem valores tão fortes quando a viga de uma casa, que deixam de fazer as próprias coisas em benefício ao próximo, sem que a pessoa seja realmente amigo, ou que tenha o mínimo de vínculo. Não adianta, no intimo, o que todo mundo faz é favorecer os que estão ao seu lado. Eu mesma, acho que não tenho esse despreendimento, apesar de lutar todos os dias, almejando ser o melhor possível; Dalai Lama disse “Eu não prego uma revolução regiliosa, mas sim uma revolução espiritual” é no que eu acredito também.
Se vcê pensa em mudar a sociedade, em tornar um mundo um lugar mais viável para todos, tem que levar em consideração isso, e não apenas isso, mas o fato de saber onde começa o que é bom, e o que é ruim para uma pessoa. Eu não sei se te contei uma história, mas me marcou bastante: uma vez, eu estava comendo um lanche e tomando refri, e vi que um cara tava catando pão seco do lixo pra comer; no auge da minha boa vontade, eu peguei o refri e fui levar pra ele, ele me disse: Eu não quero isso, eu não preciso disso. Eu insisti e ele me mandou enfiar o refrigerante no cu. Consegue entender onde eu quero chegar?! Pra mim não é tão simples, sentar numa mesa e discutir o que é bom pra outra pessoa, quem dirá de toda uma sociedade. Então parto do principio que devemos interferir o minimo possível negativamente na vida de outra pessoa, embora seja extremamente uma aventura ardua e de finalização de objetivo praticamente impossível, por tudo, pelo modo de vida, pelos produtos que consumimos. Como ser,eu escolhi, deixar de lado aquilo que me fazia mal a consciência no dia seguinte, o que torna isso totalmente relativo de pessoa para pessoa.
Quanto ao aterro, se eu parar pra pensar no impacto ambiental, eu também penso que deve haver algum local que isso seja menos prejudicial, além do trabalho que deveriam fazer no já aterro do Botuquara, por ser um local que está impregnado com chorume que acaba contaminando o meio, o subsolo a água, enfim, sem falar  nos metais pesados, no metano que poderia ser reaproveitado.  O fato de ser uma empresa privada é o que menos me importa, apesar de achar que o estado é quem deveria dar esse subsidio, na real, sabemos que para atingir esse patamar, principalmente de alta qualidade, irá demorar bastante. Se o problema é o meio ambiente, almejar que seja o governo quem deve dar esse suporte, é no mínimo contraditório (isso a curto prazo). Para isso basta observar as estradas privadas e as rodovias federais, as escolas publicas e as particulares. Parando pra pensar em tudo isso, qual a eficiência real do governo a curto prazo? Não estou dizendo que esse tipo de situação não deva ser cobrada do estado, é obvio que deveria, mas temos que ser eficientes. O aterro vai ser construido, independente das passeatas que façamos, dos protestos, isso é uma empresa particular, não estão preoupados com o que ambientalistas pensam, (o fato de ser bom e ter bom senso) estão preocupados em ganhar dinheiro.  O que temos que fornecer são propostas eficientes e práticas para que os nossos interesses sejam atingidos. O negócio era pegar o projeto do aterro e montar uma maquete, mostrar como ambos os objetivos poderiam ser atingidos, dar alternativas para as empresas. Provavelmente nem vcê esteja lendo mais até o final, então quem dirá outras pessoas lerem milhares de emails reinvindicando algo que elas nem acreditam? Ou “eco-chatos” fazendo passeatas de coisas que para eles são uma bobagem?
Teve um grande  lider espiritual do povo vietnamita, durante sua longe luta de libertação, Ho Chi Minh que diz a seguinte frase: “Lembre-se que a tempestade é uma boa oportunidade para o pinheiro e o cipreste mostrarem sua força e sua estabilidade”. Jogue com as armas que todos tem, mas pense como nunca ninguém antes, seja eficaz.
 
No mais, acredito que é isso, se teve paciência para ler até o final, continuamos o papo, rs.
Beijão, se cuida! 🙂

Publicado por: Flying to the moon | dezembro 13, 2009

Do alto da montanha

Desfrutavam já de voz própria e ainda sim, a engoliam com uma xícara de vergonha ou medo, todos os dias…

Publicado por: Flying to the moon | outubro 29, 2009

Analogia …

A ciência é como uma bóia, a única bóia que temos, em alto mar. Algumas pessoas se seguram nela, outras tantas preferem nadar por mares, tais como a pseudociência, a fantasia e a religião. No entanto, apesar de estar apoiado na bóia, não é certo que cheguemos na praia.

Publicado por: Flying to the moon | outubro 24, 2009

Retorno ~ Vergonha

Há quase um ano eu não posto nada nesse blog. Mas hoje, depois de uma conversa com um amigo, eu senti uma necessidade insólita de escrever algo. É engraçado. Lendo os meus posts anteriores, é como se estivesse lendo um diário infantil, provavelmente quem já teve um diário e escrevia merdas suficientes, sabe a sensação que eu estou tendo, no entanto, a sensação de dãaaa (peixes nadando) era menor.. ah sim, certamente, porque os diários antigamente não eram on-line, podendo ser acessado por umas 6 bilhões de pessoas. Anyway, eu pensei em mudar o foco também dos assuntos, falar mais sobre ciência, sobre os assuntos “estranhos” que me instigam até o ultimo fio de cabelo, como foi aquele filme “O Mistério do Triângulo das Bermudas” (inclusive muito recomendado), mas acredito que farei um blog só para isso (se a preguiça me permitir) não para ninguém, como auxilio pra minha memória, ou melhor, a falta dela. Partindo desse pressuposto, vou continuar divagando sobre situações, relacionamentos, enfim, análise de pessoas, comportamentos, até porque como na televisão, apesar de ser escroto, o que dá mais ibope?! Novela ou Discovery?! Certo, as pessoas não tem acesso a canal fechado, então, Globo (novela) ou TV Cultura? Não que eu fique feliz com isso, mas foi um bom motivo pra eu continuar com os temas do blog, tá.. certo, certo! Não foi não! Mas o blog é meu, então supostamente eu escrevo o que quiser e você lê se quiser. Enfim… Muitas explicações, o assunto é Vergonha. Como sempre as pessoas não vão ter a mínima noção, do que eu estou falando, de qual é o assunto foco, mas a graça nisso tudo é exatamente essa: ser sarcástico, irônico, dar conselhos, sobre situações corriqueiras, ser ter que mencionar nomes; praticamente uma Cantiga de Escárnio, do Trovadorismo. 😉 Há alguns sentimentos que proporcionam estagnação, seja em qualquer linha divergente da tua vida, os que mais interrompem satisfação e conquista de objetivos sem dúvidas são: orgulho, teimosia (sim, há diferença com o orgulho), timidez e a vergonha. Digamos que as únicas coisas que estou apta há falar é o orgulho e a vergonha, os outros dois estão em processo.. loading… O orgulho, certamente ficará para outro post, ou nem ficará. So.. vamos para a Vergonha. Não que eu seja uma pessoa muito vivida, mas acredito ter experiências que me comprovem as hipóteses de estagnação através da vergonha. Desta forma, criei uma teoria: “ Não importa o desastre natural que eu cause por tomar certas atitudes, por fazer o que me dá vontade ou o que as pessoas pensam sobre a minha insanidade, eu vou morrer e como se não bastasse, todas as pessoas que irão presenciar também irão morrer, o universo terá sua morte térmica antes do que se imaginava”(http://hypescience.com/22946-o-universo-chegara-ao-fim-mais-cedo-do-que-se-acreditava/). Você também pode continuar exatamente no mesmo lugar, terminando de ler esse post ou se divertindo com os artigos do “hypescience” e não chegando ao final, mas provavelmente vai fazer exatamente as mesmas coisas, consumido pelos dias, pela rotina, pelas conversas triviais, vai dormir e acordar, dormir e acordar.. e opa, não vai ser pra sempre. Isso não é um texto de auto-ajuda, eu chamo de extração da “consciência do auto”, todo mundo sabe o que fazer e não faz por VERGONHA! Já dizia a milenar filosofia do Matanza: “Conseqüência qualquer coisa trás, quando é bom nunca é demais e se faz bem ou mal, tanto faz, tanto faz, tanto faz” Sim, sem mais, PONTO!

Publicado por: Flying to the moon | fevereiro 24, 2009

Um novo princípio…

Se for voltar atrás, não importa o momento exato e o que fora deixado nas linhas do passado, apenas volte. Mas volte de forma certeira, coerente com príncipios, uns talvez esquecidos. É o mesmo que acontece quando estamos em um lugar com velharias e encontramos algo que nos interessa, nos instiga, sopramos o pó que estava em cima e o admiramos com vontade. Não importa que esses príncipios tenham sido corroidos por situações, mas sim a coragem de inseri-los novamente nas nossas atitudes… aceitar o desafio como quem olha nos olhos de quem se ama, com desejo.

PERMITA-SE ~

Older Posts »

Categorias